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Blog Pessoal

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A vida e a Arte

Me entender seria como entender a Arte. É apenas uma questão de análise e um pouco de amor pelo que se vê. Assim como os livros, as pessoas também podem ser lidas, mas esse é um gênero textual que ninguém quer ler.
Se me permitem, arrisco qual seria o Mál do Século XXI: Indiferença. Nossos relacionamentos efêmeros, frustrações, até insatisfação social decorrente da política entre outras coisas, nos enrijeceram, tonando-nos hostis de pensamentos, negativos, egoístas, indiferentes, e covardes, diante de nossa própria vida.. sem nos dar-mos conta.

Gosto de comparar a Arte e a Vida. A Arte é maneira que os artistas plásticos encontraram para se expressar, isso todos sabemos.. porém, é muito mais que isso. Ela pode ser lida, observada, questionada, admirada, amada; assim como a vida, respectivamente, as pessoas. E ao contrário do que dizem, que "A vida imita a Arte", creio que seja o contrário, pois se não fosse ela, a Vida, não existiria nenhum tipo de Arte.


Veja uma pequena análise de duas obras do célebre Miguel Westerberg: 

                MIGUEL WESTERBERG sons da alma 2002



- Diferentes arrumações de cores e formas - flexibilidade
Há toda uma influência do cubismo que muitas vezes é nítida e declarada e em outras vezes aparece disfarçada e discreta, mas sempre presente. Essa arrumação pode ser percebida eventualmente em uma única tela, como se ela fosse dividida em departamentos estaques, que estão ali harmonicamente porque foram arrumados dessa forma e compatibilizados por regras de boa convivência. As diversas facetas da arte de Miguel não lutam entre si. Convivem em uma espécie de concordância natural que acaba por ser também atraente.